domingo, 29 de setembro de 2013

BAÚS COM LIVROS CIRCULAM PELO AGRUPAMENTO

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013


USE ESTE DIA PARA PÔR A LEITURA EM DIA!
LER MEXE COM O CÉREBRO

Os livros não aumentam apenas a cultura geral. São autêntica ginástica para os neurónios. Além de ajudarem a retardar o declínio cognitivo e a preservar a memória, tornam-nos mais empáticos. 
Os cientistas sempre desconfiaram de que ler regularmente dava ao nosso cérebro mais do que momentos bem passados ou novos conhecimentos. Agora que a tecnologia lhes permite observar este órgão ao pormenor, têm a certeza: a leitura mexe com a massa cinzenta. Pesquisas feitas na Universidade de Stanford, usando imagens de ressonâncias magnéticas, mostraram surpreendentes movimentações fora das áreas ligadas às funcionalidades executivas,o que leva a crer que a leitura atenta exige a coordenação de complexas funções cognitivas. Talvez a intensa ginástica cerebral explique o papel activo da leitura na protecção dos neurónios contra o envelhecimento, a perda da memória e as doenças degenerativas. Tudo isto é suficiente para nos convencer a não passarmos um dia sem ler.
Além da memória afinada e maior resistência às doenças degenerativas, andar agarrado aos livros pode dar-nos anos de vida, segundo um estudo da University College London. é que os adultos que chegam à velhice com fraca capacidade de leitura correm o dobro do risco de morrer , num período de cinco anos, face àqueles sem problemas de literacia. A explicação é simples: quem tem dificuldades  em ler acabará não só por ter dificuldades em compreender informação básica relacionada com a saúde, como instruções clínicas ou bulas de medicamentos, bem como possuirá menos conhecimentos sobre problemas crónicos, comportamentos preventivos ou recursos disponíveis.
Os livros não são somente promotores de perspicácia mental. Têm ma palavra a dizer no nosso relacionamento com o mundo, tornando-nos mais empáticos e próximos de realidades, à partida distantes. É o que garante uma pesquisa holandesa, da VU University, de Amesterdão, que classifica a boa ficção como transformadora de comportamentos ao transportar-nos emocionalmente numa viagem da qual tendemos a sair mais cooperantes e tolerantes. Serão estes motivos suficientes para começar a trocar umas horas de televisão pelas páginas de um livro? Claro que SIM!
 in  Notícias Magazine, de 08. Setembro.2013, Cristina Azedo